A Cloudflare divulgou o seu tradicional balanço de dados do ano, reunindo métricas relevantes para compreender as mudanças e tendências do mercado de tecnologia. Na edição de 2025, a Apple figura no Top 3 dos serviços mais populares da internet, ficando à frente de gigantes como Microsoft, Instagram, WhatsApp, Amazon e TikTok — atrás apenas de Google e Facebook.
O relatório indica ainda que o web crawler (isto é, bots feitos com o intuito de mapear conteúdos na internet para retroalimentação de modelos de inteligência artificial ou até mesmo indexações) da Maçã, o Applebot, foi um dos rastreadores com a menor incidência de volume de tráfego no ano, com no máximo 2,4% do tráfego total observado. Sua função é alimentar os recursos e serviços da Maçã, como buscas integradas do Safari, sugestões da Siri e Spotlight e até recursos ligados à Apple Intelligence.
The internet's most popular services have been ranked. Google, Meta, Apple, and Microsoft maintain their grip on the internet's most-used services.
— Cloudflare (@Cloudflare) December 22, 2025
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Em tráfego, o iOS representa uma média de 35% da composição global do consumo mobile, ficando atrás do Android. Sua maior incidência regional é em Mônaco, onde o sistema operacional da Apple lidera com 70% de market share.
Já em termos da utilização de serviços entre os usuários da Apple, identificaram-se alguns padrões: o Google lidera entre os mecanismos de pesquisa para os usuários de macOS e iOS, com retenções de 91% e 92,9%, respectivamente — números um pouco maiores se comparados com a porcentagem do domínio da Google nesse setor de maneira mais ampla, cerca de 89%.
A empresa também lidera na escolha de navegador no macOS: mesmo sendo a solução nativa do sistema, o Safari (com seus 33,2%) não faz frente ao Google Chrome, que possui 60,1% de retenção. No iOS, o cenário é outro: a solução proprietária da Apple tem 78,5% do uso, enquanto o browser da Google registra meros 18,6%.
De maneira geral, o tráfego digital se divide entre computadores e dispositivos móveis de forma mais clara: ainda em destaque, o ambiente desktop lidera, com 57% de uso registrado, enquanto os dispositivos móveis ficam com 43%.